Arte Conceitual é aquela em que mais se enfatiza a concepção ou ideia da obra e o processo de sua realização, do que o próprio resultado material desse processo, isto é, a "tradicionalmente" considerada a "obra de arte".
O qualificativo de arte conceitual abarca numerosas tendências vanguardistas: arte povera, body art, land art... Destaca-se em todas elas a rejeição da excessiva mercantilização da obra de arte, que chegou a transformá-la num produto a mais da sociedade de consumo. Como consequência há um desejo de minimizar essa obra material, seja empregando materiais perecíveis ou consumíveis, no próprio processo, seja atuando sobre a natureza-num vale, num campo, numa rede esgoto, seja convertendo o próprio corpo no veículo expressivo da arte.
Da avaliação do processo criativo surge a necessidade de dá-lo a conhecer, o que se consegue através de uma amplíssima documentação sobre o objeto artístico, suas motivações, suas fases, valendo-se de todos os sistemas de comunicação audiovisual e também, há a possibilidade de fazer intervir nele, as outras pessoas que já não serão apenas expectadores, mas criadores da obra de arte propriamente dita. Fica também um grande campo para o imprevisível, já que esta participação pode conduzir a resultados que não se contemplavam na proposta inicial do artista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário