Aula para 3ª série do Ensino Médio





PROPOSTA DE AULA PARA 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

Esta proposta é para 3º série do Ensino Médio.
Tempo- 8 aulas.
OBJETIVOS: Entender arte contemporânea fazendo relações com aspectos específicos de determinada época da história da arte e seus artistas. Trabalhar forma – conteúdo unido aos conceitos de conhecimento em Arte Contemporânea.
CONTEÚDO:
O primeiro passo consiste em fazer uma sondagem prévia sobre o que entendem de arte contemporânea, as relações com a história da arte e contextualizá-la. Após a sondagem fazer pesquisa sobre artistas, intervenção e escrita sobre o que entenderam para depois realizar a ação expressiva propriamente dita.
A arte está presente em todas as situações da vida. É preciso ter intenção de fazê-la.
Não se trata de um "faz tudismo" porém tudo pode estar a serviço da arte. O conceito da arte tem valor.
Para que isso aconteça é preciso entender o que o artista quer expressar com sua obra.
O artista precisa se comunicar, criando símbolos que estão no mundo das ideias permitindo a ordenação e a comunicação por meio das linguagens, escrita, visual, musical e corporal.
Nos processos de criação durante o caminhar da própria arte, na obra Pietá de Micheangelo, percebe-se a dor da separação de mãe e filho, com grande força e virtuosismo do artista demonstrado por sua capacidade de modificar a pedra, matéria bruta em escultura que transmite sensações de morte e tristeza. Na obra Guernica também se vê a dor da separação na imagem do grito, mãe e filho separados porém com uma maneira diferente de ser representada e com material diferente ao de Michelangelo e Damien Hirst na obra, Mãe e Filho Divididos, a criação, a expressão e a matéria usada pelo artista são diferentes das usadas por Picasso e Buonarroti, mas a ideia de separação está presente, é a morte e a certeza dela durante a vida, representadas, fazendo quem as observa, pensar que o fim é este para todo ser vivo, mas o que diferencia, poderia ser a consciência da morte para o humano e esta, não para os demais animais irracionais. O ser humano precisa criar e se expressar, para si mesmo e para os outros, pois fazendo isso ele se integra à sociedade e a modifica.
No mundo contemporâneo em que o nascimento e a morte saíram de dentro da casa, pois hoje tanto para nascer ou morrer, os hospitais são disponibilizados, a vida parece perder um pouco o seu valor. Pois se mata no trânsito, em roubos, acidentes e, tudo visto pela televisão. A dor ficou distanciada, mas a imagem está presente.
Pensar neste conceito do que é vida e do que é morte é um bom assunto de representação artística. O que morreu, quem morre, quais objetos podem representar morte, o que há depois dela.
Para isto uma mostra de arte visual pode ser adequada para alunos da3ª série E.M., que são os mais sujeitos a exposição a violências, pois que moram, muitas vezes, em situações de risco.
A materialidade pode ser expressa com objetos do cotidiano dos alunos, para realizar instalações e intervenções dentro da escola em que estudam.
As intervenções (performance) feitas no pátio, banheiros e sala dos professores, com textos escritos pelos próprios alunos, com duração de 2 minutos cada intervenção.
As instalações, também no pátio e corredores, usando papel, jornal, plástico, pano, cola e barbante, representando a diferenças entre a morte a vida, pois que este é o caminho de todos.
Registrar tudo com os celulares, todo o processo de criação e execução e projetar o resultado da exposição e assim também ter uma mostra de cinema com duração de 1 minuto cada filme, em momentos diferentes da rotina escolar, na sala de multimeios.
Referência bibliográfica
Rahde, Maria Beatriz Furtado, Considerações sobre uma estética contemporânea, disponível em: http://www.scribd.com/doc/17274819/Consideracoes-sobre-uma-estetica-contemporanea ,acessado em 08-02-2012
Damien Hirst, Tão perto e Tão Longe II, São Paulo. Espaço Bienal, 2011.

Nenhum comentário:

Postar um comentário