Proposta de aulas para 3ª série do Ensino Médio.
Tema: Caminhando por Territórios já Visitados.
Justificativa
O Governo Estadual investe na formação dos professores por meio de cursos, orientações técnicas, capacitações. Envia materiais, apostilas, coleções de CDs e DVDs, datashow, computadores, livros, pranchas de arte, projetos de visitas a museus, parques, espetáculos de dança e teatro que subsidiam as aulas. Porém, ainda há dificuldades em ministrar aulas de Arte e os alunos, às vezes, pensam que essas aulas são momentos de lazer. Com o aumento do número de aulas de Arte na grade curricular da 3ª série do Ensino Médio e a não-edição de Cadernos de Professor e de Aluno específicos para essa série torna-se necessária uma pesquisa de conteúdos que contemplem as competências e habilidades em arte para o referido público.
Estes conteúdos podem ser pesquisados também nos cadernos da 1ª e 2ª séries do Ensino Médio visando entender a aplicação e o aprofundamento do currículo como conhecimento por meio da construção de situações de aprendizagens a serem aplicadas na 3ª série do Ensino Médio. São grandes os desafios para que este mesmo currículo chegue ao aluno integralmente.Para que haja momentos de arte nas escolas, é sugerido este trabalho com o intuito de minimizar as dificuldades do porvir.
Objetivo:
Subsidiar o professor de arte com conteúdo para aulas de 3ª série do Ensino Médio.
Conteúdo
O estudo da arte como conhecimento deve ser determinante no processo de aprendizagem para que o aluno consiga fazer a leitura do mundo em que vive cada vez mais repleto de imagens, sonoridades e gestos.
A arte é linguagem que transforma idéias em forma. A leitura crítica de imagens se faz urgente. A não apropriação dos códigos não-verbais é também uma forma de exclusão. Fazer e compreender arte são processos de humanização.
A arte é capaz de transformar idéias em símbolos e essa transformação é um dos objetivos do professor: o de construir conhecimentos em arte como disciplina que possui conteúdo e especificidades dentro de um currículo formal.
A Secretaria de Estado de Educação de SP tem currículo de arte específico que deve ser trabalhado em todas as séries contemplando as linguagens de música, arte visual, teatro e dança.
O educando dá significado às suas experiências tanto pelo uso da linguagem discursiva, como pela articulação das formas estéticas e simbólicas. Por meio dessa significação, ele mostra seu existir através dos gestos, da sonoridade, das formas visuais, que vão constituir um estilo de ser e que, com o tempo, se transformam em poética própria e ganham graus de sofisticação.
O conhecimento em um indivíduo se processa pela relação entre o mundo, ele mesmo e os outros, e não pelo acúmulo de conteúdos intelectuais. Com a arte acontece a mesma situação.
Para tanto, pode-se trabalhar com os alunos da 3ª série do Ensino Médio a partir de um diagnóstico a ser realizado pelo professor em sala de aula, dando voz aos educandos para que expressem seus conhecimentos adquiridos durante a jornada escolar e desejos em aprender mais em relação à música, teatro, dança, arte visual. Utilizar os cadernos do professor e aluno, tanto do 1ª série do Ensino Médio como do 2ª do Ensino Médio e fazer o levantamento dos territórios a serem percorridos e aprofundá-los de acordo com as condições apresentadas pelos interessados.
Sugestão de aula
Tempo: 8 aulas.
Arte Educação
Arte, para que? O mundo contemporâneo é cada vez mais simbólico, além das obras de arte, temos logomarcas, embalagens, sinais, multimídias, ícones...e a leitura deste mundo é imperiosa. A não apropriação dos códigos não verbais é também uma forma de exclusão. A arte contribui para a ampliação da leitura de mundo de maneira crítica, questionadora, não permitindo que o aluno se torne indivíduo alienado, submisso e indiferente.
Arte é linguagem:
Como tornar acessível ao outro aquilo que é somente ideia, sentimento... Isto acontece quando o homem transforma ideia em símbolo e tornando, ele mesmo, um ser simbólico quando constrói e lê. Este ser simbólico povoou o mundo criando diversos tipos de representação inventando e interpretando signos organizando o seu mundo através a da linguagem. Quando o ser humano organiza sons, gestos, rítmos, cores, formas... com alguma intenção lhes atribuindo significado ou poetizando, está se manifestando artisticamente. A Arte é uma linguagem, é comunicação, é inerente ao homem, ela permite e obriga a leitura e a produção de textos: sonoros, visuais ,gestuais, corporais. É na escola que a educação formal de arte deve acontecer habilitando o aluno a operar além dos signos verbais, os signos não verbais.
O Conhecimento em arte:
A arte é uma área de conhecimento com objetivos, conteúdos e saberes próprios. O conhecimento supõe atos de sentir, pensar, fazer, relacionar, simbolizar. O conhecer arte portanto, envolve o exercício conjunto do pensamento, da razão, da intuição, da sensibilidade e da imaginação. Todo produto artístico também é um produto histórico. Ele nasce impregnado de paixões humanas, reflete a sua época e a cultura de seu povo. Arte é temporal, pois que é datada, tem a marca de quem faz e ao mesmo , atemporal, pois que trata de questões humanas, não envelhecendo nunca pois que o olhar de quem a contempla é sempre novo cada dia. Fazer e compreender arte são processos de humanização.
“Em cada ser humano existe imensas virtualidades sensoriais, aptidões emotivas, possibilidades de felicidades sensíveis. O educador que não faz tudo o que pode, agora... para exaltar e realizar essas virtualidades, que deixa passar o momento oportuno quer por indiferença, por cansaço ou por negligência, contribui para manter a banalidade do mundo, a mediocridade do homem, a insignificância da vida.” (FORQUIM, Jean Claude. “A Educação artística-para que?” In: PORCHER, Louis(org). Educação Artística: luxo ou necessidade? São Paulo: Summus, 1992.)
Eixos metodológicos do ensino de arte:
1 Produção em Arte: o fazer artístico.
2 Fruição: apreciação significativa da Arte e do universo a ela relacionado.
3 Reflexão: a Arte é produto da história e da multiplicidade de culturas.
1-PRODUÇÃO EM ARTE: O FAZER ARTÍSTICO
A arte não é somente um fazer, mas sim um fazer que inventa, é um modo de fazer diferente.O momento de criação é extremamente importante, pois que há o embate entre a intenção e signo, subjetivo e objetivo, abstrato e concreto que são fundamentais no ensinar e aprender arte. O professor deve oportunizar para que cada aluno seja autor de sua própria arte, processando a sua visão de mundo, sua forma e sentir a vida.
2-FRUIÇÃO: APRECIAÇÃO SIGNIFICATIVA DA ARTE E O UNIVERSO A ELA RELACIONADA
Apreciação estética é o próprio ato de perceber, ler, analisar, interpretar, criticar, refletir sobre um texto sonoro, visual, corporal. É um diálogo entre o fruidor e a obra. A leitura de imagens, gestos, sons, pressupõe a interpretação do discurso por trás da cor, do gesto, do significado político das canções. O aluno deve perceber-se como cidadão que atribui e produz significados aos códigos não verbais, que tem acesso à produção erudita e aos bens culturais e deles usufrui porque os compreende. O professor é fundamental para que apresente obras de imenso campo de sentidos, que propicie a leitura de diferentes obras , de diferentes culturas, épocas, estilos e também das produções dos próprios alunos.
3-REFLEXÃO: A ARTE É PRODUTO DA HISTÓRIA E DA MULTIPLICIDADE DE CULTURAS
É importante contextualizar a obra no seu panorama histórico, político, social, cultural e como isso tudo refletiu sobre a obra. Além do conhecimento da história da arte, obras, autores, artistas, movimentos, estilos, incluir também, as especificidades de cada linguagem, regras de composição, técnicas, materiais... E também de estudar o papel da mediação e divulgação em museus, galerias, teatros, apresentações musicais, curadorias...
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
É preciso antes perceber o que os alunos já sabem, conhecem ou vivenciaram em arte. Investigar o repertório (músicas, pinturas, espetáculos...). Um bom diagnóstico possibilita ao professor saber quais conteúdos podem ser trabalhados.
AÇÃO 1-Investigando Repertórios.
Realizar uma “tempestade de idéias” sobre a ideia de nascer, nascimento. Levantamento de como o nascimento tem sido representado e por quem nas diferentes linguagens artísticas desde a mais remota antiguidade até hoje. Anotar todas as referências.
AÇÃO 2- Utilizando a obra O Nascimento de Vênus. Territórios da materialidade e forma-conteúdo.
Apresentar a obra de Botticelli – O Nascimento de Vênus. Perguntar o que vêem na obra: se é vida real, se é algo fantasioso. Reforçar que arte é linguagem e que a pintura utiliza signos não verbais, como: linhas, cores, luz, sombra, para expressar ideias e sentimentos, diferentemente do alfabeto, vírgulas, pontos. Fazer leitura interpretativa que permita quantas forem as respostas. Cada um interpreta uma obra de acordo com a sua história, repertório, por isso não existe certo ou errado nesta leitura. Contextualizar a obra, pois assim a leitura se amplia. Essas repostas devem ser dadas durante um diálogo, jamais por escrito.
ANÁLISE FORMAL DA OBRA
Diz respeito às linhas, às cores, às formas, à estrutura. Esta imagem é foto, gravura, pintura? Qual o material utilizado, lápis de cor, tintas (óleo, guache, acrílica)? Como é a organização da cena, é figurativa, é abstrata? As cores são frias, primárias, suaves, há contrastes, aparece o preto, o branco, o dourado? A passagem de uma cor para outra é feita de que maneira (suave ou brusca), como é a textura das figuras, as linhas são finas ou grossas, mais curvas ou mais retas, horizontal, ou vertical, tem paralelas, forma ângulos? Quais figuras geométricas planas que mais aparecem, círculos, quadrados, retângulos, triângulos? E figuras sólidas (cones, cilindros, esferas, pirâmides), onde? Qual é a maior figura, e a menor, há profundidade (perspectiva)? Quantos planos de representação aparecem, o que está mais à frente, qual a última imagem que se vê, qual é a figura e qual é o fundo? Como o desenho foi distribuído no quadro, centralizado, mais à direita, mais à esquerda, muito acima, muito abaixo do centro? Qual é o centro de atenção, existe simetria, equilíbrio, ritmo, peso? Como foi feita a ocupação do espaço, existe sobreposição de formas, qual é o formato do quadro, retangular, quadrangular, circular, triangular...
LEITURA INTERPRETATIVA
O que vê, quem está representado, quais sensações desperta (paz, saudades, repulsa, medo, tranquilidade)? Vênus (idade, profissão, casada, viúva, tem filhos), onde está (cidade, praia, onde mora, casa) com quem reside (sozinha, com filhos, tem marido), como chegou (de trem, carro, barco), se é alegre, triste, preocupada? Vênus é rica, pobre, feliz? Como ela chegou aí, para onde vai, quem são os outros que estão ao lado dela, qual é o horário do dia (madrugada, entardecer, noite), faz frio ou calor, chove ou tem sol? Quais sons podem estar associados, buzina, pássaros, água, pessoas, música (qual), vento, conversa, pratos? Ampliando a tela o que haveria nas laterais (mais pessoas, uma cidade, rio, floresta, animais, nuvens, areia, conchas, estrelas)? Quanto a Vênus como seriam suas roupas, vestido longo, decotado, minissaia, calça, os sapatos (com ou sem saltos), meias, chinelos, e as jóias, relógio, aliança, maquiagem. É muito importante que os alunos falem à vontade sobre a obra, usando a imaginação. É necessário fazer a contextualização da obra. Fazer relação entre as duas leituras formal e interpretativa, pois muito mais importante do que o aluno saber onde estão as linhas verticais e horizontais ou as cores frias, é perceber COMO o artista utilizou esses recursos para registrar a SUA ideia. Por ex: se o grupo acha que o olhar da Vênus é triste, discuta quais cores, formas, composição, pinceladas o artista usou para expressar tal sentimento. Lembrar que o objeto de estudo é a linguagem.
CONTEXTUALIZAÇÃO DA OBRA
Já conheciam a obra, qual nome dela, quem fez, em que época, por que, de que país? É sempre necessário que o aluno entenda que a obra também é resultado de sua época, com seus valores e é muito difícil julgar com os olhos de hoje. Por isso é muito importante entender o pensamento da sociedade de então, suas mazelas e suas glórias.
CONTEXTO
Pintor: Sandro Botticelli. Ano 1485 Renascimento (o Brasil nem havia sido descoberto), tela: 1,72cm por 1.78cm. Está em Florença (Galeria Uffizi) Itália.Têmpera sobre tela (era novidade para a época, pois a maioria das obras era feita sobre madeira). Há uma volta às representações de inspiração greco-romana como padrão de beleza e uso da mitologia . No Renascimento, com o antropocentrismo, o homem é o centro do universo e não mais Deus, o teocentrismo. Na época o nu era considerado pecado e sua representação era um ato de “coragem”, por aventurar-se por temas profanos, ainda mais para Botticelli que segundo estudos era católico e já um artista celebre por suas pinturas de cenas religiosas de Madonas e Jesus. Os povos da antiguidade (greco-romana) criaram, através da imaginação e da verdade de cada um, o conjunto de deuses, heróis, que povoaram céus e infernos (mitologia). Os mitos tratam de enigmas da vida, momentos sublimes, trágicos (morte, nascimento, amor, maternidade, traição, justiça...), fenômenos da natureza (trovão, vento, terremoto). É a busca do homem para o significado da vida e de si mesmo. Os romanos tomaram para si, dando outros nomes, os deuses gregos (Afrodite-Vênus, Zeus-Júpiter, Posaidon-Netuno, Hermes-Mercúrio). Os deuses sofrem das mesmas imperfeições e paixões humanas.
O nascimento acontece quando Cronos, um dos filhos de Urano (deus do céu) e Gaia (deusa da terra), revoltado por ser condenado a viver nos subterrâneos, sem ver a luz do sol, luta com seu pai e corta seu órgão reprodutor, que ao cair no mar, cria uma espuma, como se o céu tivesse fecundado –o e, em uma concha soprada pelo vento, aparece a mais linda mulher (Vênus) que ser humano algum jamais vira. Ela foi recebida por Hora (uma das Graças), que a cobriu com o manto da imortalidade e a levou à morada dos deuses no Olimpo. À esquerda, Zéfiro sopra o vento oeste que trás a primavera. Ele está abraçado a Flora (semideusa). À direita aparece a Hora da Primavera, que traz na sua cintura uma guirlanda de rosas e decote com folhas de mirta símbolo do amor eterno, aos pés, uma anêmona que indica que a primavera está chegando. As vestes de Hora estão repletas de flores. Assim como ao nascer o bebê é agasalhado em manto, Hora repete este gesto ao cobrir Vênus recém nascida. A figura central, Vênus, nasce como a divindade do amor, da beleza, do casamento, sua presença sugere recato, e o seu olhar é doce e longínquo. A rosa é seu símbolo sagrado. As árvores com laranjeira douradas, ao fundo, mostram que ali há uma presença divina. As outras cores são suaves e a Vênus mais parece uma escultura em mármore do que pessoa. No Renascimento a perspectiva começa aparecer e a profundidade representada surge com as ondas do mar em tamanho maior à frente e menores quando distanciam.
SANDRO BOTTICELLI
Alessandro di Mariano di Vanni Felipepi (Boticcelli) por causa do pai ‘battigello’ um tipo de ourives. Nasceu em Florença em 1445. Foi aluno de Filippo Lippi. Aos 24 anos já era reconhecido como bom artista dono do próprio ateliê. Realizou grandes obras para igreja como afresco da catedral de Piza, Adoração dos Reis Magos na Igreja Santa Maria Novella e para famílias influentes da época. Pintou com mestria cena de anjos , virgens, madonas, deusas da mitologia, rostos frágeis. Suas personagens e objetos tinham uma profundidade espacial jamais vista até então. A partir de 1491 perturbações político religiosas afetam a Europa e isso influencia a obra do artista que se torna sombrio e solitário dedicando-se a pintura com certo retrocesso. Ele teve que disputar mercado com talentos como Leonardo da Vinci e Michelangelo. Morreu em 1510 na solidão.
TAREFA
Dividir a classe em grupos para que escrevam um pequeno texto com as ideias mais marcantes.
AÇÃO 3-NASCER, RENASCER,REVIVER...REVELAR
Dividir a turma em 4 grupos e cada uma escolhe uma linguagem que represente um nascimento, um aparecimento, um renascer, um plano para o futuro... O ideal é ter as 4 linguagens representadas. Entregar o material necessário. E combinar o tempo para criação e sorteie a ordem de apresentação. Ao terminar as apresentações, os autores não podem explicar, é preciso dar voz, primeiro à plateia, para a análise da obra , para depois o grupo criador comentar a própria criação. É importante que a turma entenda que arte não é adivinhação e sim uma maneira de ler e que não existe o errado, mas sim o diferente. Também é importante perceber que a linguagem da arte é simbólica, que utiliza de metáforas e que a fruição estética não é igual para todos.
AÇÃO 4- COMO SOU, COMO ESTOU, AZUIS OU AMARELOS, RETAS OU CURVAS
A proposta é focar em produções simbólicas contemporâneas. Pesquisar as marcas, bandeiras, distintivos, que mais gostam e explicar a função das representações. O objetivo é criar uma imagem que os represente, assim como uma logomarca representa um banco. Utilizar no máximo três cores e três formas (orgânicas ou não) para representar o que são ou como estão. Expor e falar sobre o que criou, o porquê da cor e da forma escolhida. Ler o trabalho em conjunto quais formas e cores aparecem mais e assim definindo os símbolos que representam o grupo e havendo tempo, criar uma única logomarca representativa da turma.
UM GESTO DIZ MAIS QUE MIL PALAVRAS.
Pesquisa do repertório de gestos conhecidos, o silêncio, positivo, sim, não... Em grupo, representar “como é” e “como está”, com gesto, movimentos corporais. Realizar a apresentação depois de sortear os grupos. Fazer leitura formal; ocupação do espaço, voz, planos (alto, médio, baixo). Elaborar uma conclusão escrita.
QUEM CANTA SEUS MALES ESPANTA?
Individualmente escolher uma música que represente “como sou, como estou”. Cantar a sua escolha. Em grupo fazer uma colagem musical que mostre como está ou como é o grupo. Fazer uma leitura de sons graves, agudos, longos, curtos, forte, fraco... Deixar o grupo falar sobre o processo de criação.
CONVITE À DANÇA
Conversa informal: como surgiu a dança, por que se dança, o que se dança,... Quais danças conhecem: brasileiras, estrangeiras. Frequentam locais dançantes, quais danças os pais e avós conhecem? Criar movimentos que representem como sou, como estou. A dança pode ocorrer com sons corporais, e ritmado com palmas ou pés, voz, sem música ou se preferir, utilizando CDs. Perceber se os corpos comunicam mais com o tronco ou com os membros? Como usam o espaço, se empregam linhas curvas, retas... Depois da apresentação, analisar em grupo, as ideias representas e registrar em portifólios.
ALVOS E MARCOS
Entender a arte como linguagem. Reconhecer-se como produtor nas linguagens artísticas. Notar que uma produção permite várias interpretações. Perceber que a obra faz parte de um contexto histórico, social, político...Verificar que já existe um repertório artístico/ estético nas linguagens.
OS ALUNOS APRENDERAM QUE
Sentimentos e pensamentos podem ser representados por diferentes linguagens. Podem fazer leituras formal e interpretativa das produções. A apreciação estética vem de acordo com a história de cada um. Toda obra tem um autor, tempo, lugar. São construtores de imagens artísticas que representam ideias, sentimentos, emoções.
Referência Bibliográfica
CENPEC-Almeida,Ivone; Collela, Maria Beatriz , Guerra, Maria Terezinha; Chieffi, Meyri, Ensinar e Aprender Arte, São Paulo, FDE, 2010. p 143.
FREITAS, Joselaine Borgo Fernandes de. "Arte é conhecimento, é construção, é expressão. In: Revista Digital Art&. Ano III, Número 03, Abril de 2005. ISSN 1806-2962. Disponível em:
Nenhum comentário:
Postar um comentário